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quarta-feira, 23 de janeiro de 2008



A História da Internet,Saiba como tudo começou O Mensageiro Explica tudo!!!



Muitos querem saber quem é o "dono" da Internet ou quem administra os milhares de computadores e linhas que a fazem funcionar. Para encontrar a resposta, vamos voltar um pouco no tempo. Nos anos 60, quando a Guerra Fria pairava no ar, grandes computadores espalhados pelos Estados Unidos armazenavam informações militares estratégicas em função do perigo de um ataque nuclear soviético.
Surgiu assim a idéia de interconectar os vários centros de computação de modo que o sistema de informações norte-americano continuasse funcionando, mesmo que um desses centros, ou a interconexão entre dois deles, fosse destruído.
O Departamento de Defesa, através da ARPA (Advanced Research Projects Agency), mandou pesquisar qual seria a forma mais segura e flexível de interconectar esses computadores. Chegou-se a um esquema chamado chaveamento de pacotes. Com base nisso, em 1970 foi criada a semente do que viria a ser a Internet. A Guerra Fria acabou, mas a herança daqueles dias rendeu bastante.

O que viria a ser a Internet tornou-se uma rede voltada principalmente para a pesquisa científica. Através da National Science Foundation, o governo norte-americano investiu na criação de backbones (redes capazes de lidar com grandes volumes de dados), aos quais são conectadas redes menores e que gerou o princípio dessa grande rede mundial.
No Brasil, as universidades estão ligadas na rede de computadores mundial desde 1989. Nesse ano, haviam conexões com a Bitnet, uma rede semelhante à Internet, em várias instituições, como as universidades federais do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Os serviços disponíveis restringiam-se a correio eletrônico e transferência de arquivos. Somente em 1990, a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo) conectou-se com a Internet. No mesmo ano, foi criada a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a RNP interligou inicialmente onze Estados brasileiros. Atualmente, 21 Estados brasileiros possuem pontos de presença na Internet.
A partir de abril de 95, o Ministério das Comunicações e o Ministério da Ciência e Tecnologia decidiram lançar um esforço comum de implantação de uma rede integrada entre instituições acadêmicas e comerciais. Desde então vários fornecedores de acesso e serviços privados começaram a operar no Brasil.



Conceito sobre Internet



A Internet é uma rede mundial de computadores. É considerada a maior rede de informações do planeta. São cerca de 30.000 redes, 4 milhões de servidores e 70 milhões de usuários, integrados através de 80 países em todos os continentes.
A Internet permite que se viaje pelo espaço cibernético a partir do computador, seja ele um Mac, Amiga, PC, SparcStation, entre outros. Ao conectar-se à Internet, um computador se torna uma extensão semelhante à um computador gigante – um computador com ramificações pelo mundo todo. Um computador "conversa" com outro dos 4 milhões de servidores ligados à rede quando precisa.
Existem vários serviços disponíveis na Internet. O mais básico é o correio eletrônico. Existem também o UseNet, onde pode-se trocar idéias sobre os mais diversos temas (há mais de 2.000 assuntos discutidos), o Telnet, o FTP e o mais poderoso e recente: O WWW (World Wide Web).
Através do WWW tem-se acesso a arquivos que são apresentados na tela do computador com a aparência de páginas de revista. Incluem som, fotos e mesmo vídeo. Sua interface é extremamente amigável e sua utilização baseia-se em "hiperlinks". Os "hiperlinks" são palavras ou imagens destacadas que, ao clicar do mouse, levam o usuário a outras "páginas".
Para "navegar" no ambiente WWW há várias opções. As mais conhecidas são o Netscape e o Internet Explorer. É este ambiente que vem atraindo um número cada vez maior dos usuários da Internet. É uma ferramenta sem limites para jornais, revistas, enciclopédias, informações de pesquisa, galerias de arte, etc. Há muitos serviços para criar-se e desenvolver-se dentro da Web (outro nome para WWW). É um novo mundo que desponta. Em 1994, os negócios feitos na Internet usando apenas cartões de crédito como forma de pagamento chegaram a 200 milhões de dólares. Até o fim do século, segundo as estimativas mais ponderadas, 20% de todas as transações comerciais nos Estados Unidos estarão sendo feitas com a utilização de algum meio eletrônico de pagamento. Segundo James Groove, vice-presidente da AT&T, em entrevista à revista americana Business Week, o comércio eletrônico vai mudar a maneira como os negócios são conduzidos no mundo.
Milhões de dólares estão sendo investidos na Internet para que ela se torne mais ágil. Atualmente é possível conversar através da Internet (falando), navegar em três dimensões e assistir a videos através do WWW. Espera-se que em três ou quatro anos assistir um filme através da rede seja algo trivial.
A Web (World Wide Web ou WWW) é a parte multimídia da Internet. As páginas podem ter fotos, animações, trechos de vídeo e sons. É a região mais fácil de usar de toda a rede. O único programa que você precisa é o navegador, o mesmo que você está utilizando para visualizar essa página.
É formada por milhões de lugares chamados sites. Existem sites de universidades, empresas, órgãos do governo e até sites mantidos por apenas uma pessoa.
As informações estão organizadas na forma de páginas ligadas entre si. Quando você acessa um site, normalmente entra pela porta da frente, onde existe uma mensagem de boas vindas e uma espécie de índice para as demais páginas. Essa entrada se chama página principal ou home page.
As ligações entre as páginas, conhecidas como hiperlinks ou ligações de hipertexto, não ocorrem apenas dentro de um site. Elas podem ligar informações armazenadas em computadores, empresas ou mesmo continentes diferentes. Na Web, é possível que uma página faça referência a praticamente qualquer documento disponível na Internet.
O que faz essa malha de informações funcionar é um sistema de endereçamento que permite a cada página ter a sua própria identificação. Assim, desde que o usuário saiba o endereço correto, é possível acessar qualquer arquivo da rede.
Esse sistema de endereços específico é também chamado de URL (Uniform Resource Locator, localizador uniforme de recursos). Com ele, é possível localizar qualquer informação na Internet.


Como Funciona a Internet


Os Provedores de Internet


Grande parte dos computadores que acessam a rede Internet hoje utilizam linhas telefônicas comuns conectando-se aos chamados “Provedores de Internet”.
Um provedor de internet nada mais é qe um sistema que distribui para qualquer usuário que possua um computador, uma linha telefônica e um modem, o acesso à grande rede, mediante o pagamento de uma taxa mensal.
Quando o usuário quer acesso à rede, ele ativa no seu computador um sistema denominado “acesso à rede dial up”(acesso à rede discada), que disca através de um equipamento capaz de fazer o computador conversar com uma linha telefônica (modem), um número especial que é atendido no provedor por um sistema semelhante a esse (um modem também). Nesse instante o sistema do provedor pede uma identificação ao usuário (nome de usuário e senha), identificação esta que é fornecida pelo provedor no momento da assinatrura do serviço de Internet, e uma vez verificada sua autenticidade o sistema fornece um endereço IP, que é reconhecido pela máquina do usuário e permite, à partir daquele momento, acesso total à rede Internet.
Enquanto o usuário estiver utilizando a rede, os pacotes TCP/IP circulam do provedor para o seu computador, ou vice-versa, través do modem, utilizando a linha telefônica como meio de comunicação e mantendo a ligação ativa. Isso significa que se um usuário ficou duas horas conectado à rede, manteve uma ligação telefônica com duas horas de duração.


O acesso à rede Internet através dos modens tem algumas limitações, e a principal delas é a sua velocidade.

Bits por segundo Tecnologia Bytes por segundo Kylo Bytes por
(bps) segundo

14.400 V.34/V.42 1.800 1,758
28.800 V.34/V.42/MNP 3.600 3,516
31.200 V.34/V.42/MNP 3.900 3,808
33.600 V.34/V.42/MNP 4.200 4,101
44.000 56k/V.90 5.500 5,371
50.000 56k/V.90 6.250 6,103

Fatores como a qualidade da linha e das instalações telefônicas insterferem muito na determinação da velocidade da conexao, especialmente nas velocidades mais altas, incluindo aí os modernos modens de 56k (capazes de se conectar com o provedor a mais de 33.600) que utilizam o padrão V.90.
Alguns fatores podem medir a qualidade de serviço de um provedor de internet. Os principais estão relacionados com o número de linhas telefônicas disponíveis para o acesso, o tamanho do canal que transmite e recebe os sinais do provedor para a Internet e a tecnologia disponível para garantir a qualidade de acesso a cada usuário:

Cada usuário coenctado à Internet necessita de uma linha telefônica enquanto durar a sua conexão, evidenciando nesse caso uma limitação direta que é poder atender simultaneamente apenas uma quantidade de usuários igual ao número de linhas disponíveis em dada provedor.

O link que transmite e recebe os sinais para o restante da Internet canaliza todos os pacotes TCP/IP do sistema e precisa ser proporcional à quantidade de usuários que o provedor atende ao mesmo tempo. Veja a tabela com os links atualmente disponíveis pela Embratel:

Link (bps) Velocidade Velocidade
(bytes/segundo) (bytes/segundo) (KB/segundo)
64k 8192 8
128k 16384 16
256k 32768 32
512k 65536 64
1Mb 131072 128

Cada provedor pode oferecer serviços específicos, mas precisa ser capaz de atender com precisão 24 horas por dia as requisições do usuário, coisa que envolve equipamentos e tecnologia de ponta.


Utilização da Internet


O Comércio na Internet


O advento da Internet está revolucionando a forma de transações comerciais. No Brasil são muitas empresas que utilizam a Internet para aumentar a produtividade. O correio eletrônico e WWW( World Wide Web) são os serviços mais usados. Várias empresas estão se apressando para se conectarem com a grande rede.
Um site para a divulgação de uma empresa na Internet pode ser considerado um benefício de publicidade imediato. Para aquelas empresas que querm utilizar o serviço de venda pela Internet (pagamento eletrônico), as opções vão desde o uso de Applets Java e ActiveX, até sistemas proprietários que utilizam sockets (um canal de comunicação entre o cliente e o servidor).
Quanto à segurança no caso de cartões de crédito, senhas de banco ou informações que requerem sigilo, os sistemas provedores devem dar suporte à criptografia de dados (um tipo de embaralhamento da informação para ocultar seu conteúdo). Os protocolos mais usados hoje que dão este suporte, são o S-HTTP (HTTP seguro) e o SSL (Camada de Socket Segura). Embora estas tecnologias sejam consideradas novas, já são vários os provedores de acesso que as utilizam em seus servidores Internet.
Os servidores de HomeBanking também estão ganhando espaço na Internet e muitos bancos estão disponibilizando-os. Através desses sistemas, o cliente pode ver saldos, extratos e fazer transferências eletrônicas além de outras operações bancárias. Atualmente os bancos deparam-se com problemas como grande volume de cheques, alto volume de clientes nas agências e o atendimento centralizado nas mesmas.
A Internet Ajuda a solucionar tais problemas, porém, uma mudança de paradigma deve ser bem estudada e analisada. O que falta é uma rede de comunicação e padronização entre os diversos bancos, o que impede hoje, de um cliente de um banco “A” fazer uma transferência eletrônica para um cliente do banco “B”, utilizando a tecnologia de HomeBanking, por exemplo. Estamos esperando uma tecnologia que possibilite esta interação. Algumas empresas no Brasil como a TECBAN (Tecnologia Bancária) e ASBACE (Associação Brasileira de Bancos Estaduais) possuem soluções que permitem a comunicação padronizada somente entre os diversos bancos.



Comunicação na Internet


Existe uma palavra que define a Internet, esta palavra é comunicação. Já foi dito que as pessoas estão aprendendo a utilizar a Internet assim como todos tivemos que aprender a utilizar o telefone e o fax. Depois veio o celular. Aprendemos também. Viver sem eles parece impossível.
Portanto, para utilizar todo o potencial da Internet você deve aprender a se comunicar, ou seja, aprender a utilizar os meios de comunicação existentes. E o mais importante deles é o Correio Eletrônico, ou e-mail. Normalmente este programa acompanha o seu programa de Internet padrão. Se você ainda não o utilizou esta é sua chance.
Muitos tem medo ou receio de utilizar esta pequena ferramenta. Mas como é que se aprende? Do mesmo jeito do primeiro telefonema. Tinhamos um número e ligamos apenas para ver se estava funcionando. Pois bem, aqui tem um endereço de correio eletrônico.
Se o seu programa de e-mail estiver corretamente configurado, ao clicar no endereço acima o programa de correio eletrônico vai entrar na frente desta tela. Basta digitar uma mensagem qualquer e clicar em enviar. Sua mensagem vai chegar até nós. E nós lhe responderemos para dizer que está tudo OK. Mas nada disso adiantará se você não tem o hábito de verificar a sua caixa de correio todos os dias. Vamos responder e você não estará lá para verificar.
Alguns dos seus clientes podem ficar extremamente aborrecidos com isso. Cultive o hábito de verificar a sua correspondência todos os dias.
A Internet como meio de comunicação é a virada do milênio batendo à nossa porta. As velocidades atingidas ainda estão longe do que vão ser antes do ano novo de 2000. Em breve muitos terão sua própria antena parabólica exclusiva para a Internet, e isso é só o começo.
A Internet integra o mundo. Usar o e-mail significa não só poupar dinheiro, como também se preparar para um novo tipo de atendimento, personalizado e de acordo com a vontade do cliente.



Biblioteca Virtual


A Biblioteca Virtual é um serviço de apoio ao estudante que visa auxiliar na realização de trabalhos e pesquisas científicas e até mesmo não científicas pela Internet.
Ao contrário da biblioteca tradicional, que está aberta apenas em horários determinados, aqui você poderá ter acesso 24 horas por dia sobre os mais variados assuntos disponíveis inteiramente pra você! E melhor, gratuitamente!
A Biblioteca Virtual foi planejada especialmente com o objetivo de proporcionar a democratização do conhecimento humano dentro de um dos maiores meios de comunicação já criados pelo homem: a Internet. Sendo assim, os provedores - estão mais uma vez demonstrando sua preocupação e apoiando ao máximo este novo serviço.
Quanto aos materiais disponíveis, são trabalhos que nos enviaram sob autorização, sendo assim não guardamos nenhuma responsabilidade civil e/ou criminal dos mesmos, incluindo seu conteúdo, ideologia ou qualquer outra forma que venha prejudicar alguém.
A maioria dos documentos da Biblioteca são feitos no formato doWord 6.0 para Windows 95 e são "zipados" para que o download seja mais rápido.
Este é um serviço totalmente GRATUITO tanto para pesquisa quanto para o envio de novos documentos.
Neste tipo de serviço, pode ser pesquisado qualquer tipo de temas, assuntos e tudo em pouco tempo e facilmente acessível.
Você não vai precisar Ter o trabalho de sair da sua casa e ir até uma Biblioteca, de seu computador na sua casa em qualquer lugar que contenha um computador ligado a Internet pode estar acessando esse tipo de serviço que é muito bom, porque os trabalhos já são prontos, foram pessoas que já pesquisaram esse assunto, já fizeram esse trabalho que enviou para a Biblioteca.
Sem precisar ficar emprestando livros, datas para a devolução dos livros, basta clicar em cima do trabalho e “puxar” para o computador e ira ficar para sempre quanto tempo for necessário. ()



Sites restritos – Pornografia Infantil


Infantil, essa palavra já diz tudo, né? Trata-se de crianças! Nada além de crianças!
Hoje em dia, muitas pessoas andam usando a Internet para espalhar e divulgar fotos pornográficas com crianças, como se isso fosse uma das coisas mais bonitas de se ver.
Claro que se trata de pessoas com sérios problemas psicológicos e que necessitam de terapia. Pedofilia, se você for consultar o Manual de Psiquiatria, constitui uma das principais perversões sexuais deste manual. Valendo lembrar que o que está em jogo não é somente a má estrutura da personalidade do Pedófilo mas sim, a própria estrutura da criança envolvida, podendo resultar sérios problemas futuros pra mesma.
Além de toda a complexidade envolvida nesta perversão sexual a veiculação de material pornográfico infantil também se constitui um crime grave perante a Legislação Brasileira.
Também é importante observar que esse tipo de material pode induzir certos "fotógrafos" nada profissionais e as pessoas que têm tendências de molestar crianças a produzirem cada vez mais esse tipo de coisa "bizarra".
Não temos a intenção de censurar ninguém, mas somente conscientizar as pessoas para que não coloquem nem apoiem esse tipo de coisa. Se você pensa como nós e acha que podemos juntos mudar a maneira de pensar de muitas pessoas, não perca tempo e divulgue esta idéia!
Coloque o selo no seu site e/ou envie para seus amigos.
Não podemos ficar de braços cruzados diante destas atrocidades! Adote essa campanha, afinal, aquela criança que aparece nas fotos poderia ser sua filha, sobrinha, vizinha, etc.
Envie um e-mail com o endereço do site onde você colocou o nosso selo.





Pornografia, o ramo mais lucrativo da Internet


Cerca de 28 mil páginas da Internet se concentram em temas sexuais

Jay Dougherty
Da Agência DPA

O sexo pode enriquecer. Isso aconteceu com o jovem empresário norte-americano Seth Warshavsky depois que entrou para o negócio de erotismo por telefone. Ele investiu todo o dinheiro ganho com essa atividade em sua empresa Internet Entertainment Group (IEG), com sede em Seattle, no estado de Washington.
O grupo IEG, que tem cerca de trinta ofertas sexuais na Internet, transformou Warshavsky, aos 24 anos, no rei da pornografia, no âmbito comercial das comunicações on line.
Cerca de 28 mil páginas da Internet se concentram no tema sexo, e pelo menos a metade tenta ganhar dinheiro com ele, segundo a revista especializada norte-americana Wired.
De acordo com esses dados, a rede mundial de computadores estaria inundada de sexo. Mas, de um total de 1,5 milhão de páginas apenas nos Estados Unidos, a revista estima que, na realidade, apenas uma em cada 200 páginas se dedica à exploração desse aspecto da atividade humana.
A Wired observa que o erotismo virtual tem um papel pioneiro no desenvolvimento técnico da rede WWW. Para se administrar as milhares de fotografias que compõem a oferta é necessário uma refinada base de dados, e para a rápida transferência de vídeos é preciso utilizar os métodos mais modernos de compressão de dados. Por último, deve-se dominar os sistemas mais atualizados de cobrança de contas através de cartões de crédito.
Mas esses investimentos parecem render bons frutos: segundo analistas norte-americanos, o faturamento das páginas de erotismo virtual fica entre os cem milhões e três milhões de dólares anuais.
Todos estão de acordo em que este é o único ramo do campo da informação e entretenimento da rede WWW com a qual se pode realmente ganhar dinheiro. E a maior parte desse dinheiro flui para as contas bancárias de homens de negócio de cabeça fria, como Warshavsky.
Segundo os entendidos, os lucros tirados de uma dezena de páginas bem-administradas podem chegar a cinco mil dólares diários.
O grupo IEG, por exemplo, está fazendo fortuna com um vídeo com cenas íntimas da vida conjugal da atriz Pamela Anderson. Com outras 1,4 mil páginas de sexo, a IEG mantém relações financeiras com outros empresários e vende películas fotografias pornográficas de diversos tipos, desde o erotismo inocente até o mais pesado, com todas as suas variantes.
A reputação de Warshavsky nesse escabroso terreno lhe valeu há pouco tempo uma intimação para comparecer a uma audiência da comissão da Câmara de Representantes que debate o projeto de lei sobre proteção da juventude na Internet.
Nessa audiência, Warshavsky propôs, como forma de impedir o acesso de crianças e adolescentes aos sites pornográficos, que estes fossem marcados com um sufixo que os distinguisse claramente. Na Internet, toda página é identificada com um sufixo que define a natureza de seu conteúdo, como .com para comercial, .gov para as instituições governamentais ou .edu para as educacionais.
Assim, a terminação adult, junto com o uso de um chip especial no computador, segundo Warshavsky, permitiria filtrar as páginas que os pais desejam manter longe dos olhos de seus filhos. Este sistema, argumenta ele, seria mais seguro do que o uso de um software de filtragem - as chamadas babás virtuais.
O que Warshavsky não disse ante o Congresso foi que a designação das páginas de pornografia com um sufixo comum facilitaria enormemente ao cliente potencial a busca de carne nua na Internet.
Não se sabe ainda se a proposta de Warshavsky prosperará mas só o fato de ele ter comparecido ante o Congresso em Washington foi considerado um êxito. Este rei de apenas 24 anos conseguiu demonstrar aos legisladores a vontade de cooperar deste florescente ramo de negócios do espaço cibernético.
A importância de ser alguém conciente a respeito de pornografia infatil, da Intenet, do veículo de comunicaçào mais importante e mais rápido do mundo tendo por base as perturbações, os prejuízos, os danos, e a total falta de caráter da nação mundial doentia que lança páginas de kids praticando sexo.
A pergunta que mais nos machucará no futuro, será aquela, que quando tivermos nossos filhos e esses um dia nos perguntarem se sexo é tudo aquilo que eles vêem na rede mundial de computadores. Não é uma conseqüencia a longo prazo, já está acontecendo, já possui milhares de inocentes observadores com idade de 10 a 13 anos crianças que não tem conhecimento da prática sexual saudável, a coisa mais linda que Deus e a natureza poderiam ter inventado. Para que não haja essa desilusão façamos da Internet apenas como uma rede ampla de pesquisas, que dinamizam os estudos, que facilitam novas amizades, que dá a luz no fim do túnel para os soltários em épocas como o Natal e ano Novo. Aproveite o mundo novo, faça dele algo útil para todos, não apenas para alguns criminosos que querem ganhar dinheiro com a inocência de nossas crianças!!!
Sigmundo Freud completou um estudo sobre o homossexualismo e crianças que acabam assassinando seus pais. Dava-se ao nome dessa prática "Complexo de Édipo", a superproteção que as crianças dão as suas mães, como na lenda grega de Édipo, que com uma maldição teria de casar com sua mãe.
O complexo, segundo Freud se dá principalmente por crianças que vêem seus pais praticando atos sexuais. A criança pensa que o pai está maltratando a mãe no ato sexual. Estou tentando demonstrar esse fato para que todas as pessoas possam perceber que qualquer coisa que uma criança de 10 a 13 anos desconheça ela tenta se afastar do problema, tendo probelmas futuramente.
Se uma criança se sente assustada, quando de repente dá um flagrante nos pais quando praticam o ato sexual, imagine o trauma que ela poderá sentir ao ver uma foto de sadomasoquismo, presente em qualquer página aberta de Internet. Creio que haverá danos irreparáveis na futura vida sexual dessa criança ao ver dois seres humanos se maltratando no sexo. Se você não que sentir isso na pele e ter de mandar seus filhos para analistas futuramente, tente achar protetores (eletronic-nany) para que apenas pessoas com idade e consciência entre em páginas de sexo. Cortando o principal alvo dos page makers de páginas pornográficas será diminuido razoavelmente o número de criminosos pela Internet
Seja esperto, que umdia seus filhos dominarão o mundo. Seja contra a pornografia infantil e também tente aderir a protetores (travas) para páginas de pornografia abertas. Antes prevenir do que remediar....
Não existe criminosos na Internet, o que existe é falta de bom senso para quem adere tal violência contra a vida humana





INTERNET FACILITA DIFUSÃO DE PORNOGRAFIA INFANTIL

Roldão Arruda

[ O Estado de S. Paulo - 6 / 7 / 97 ]

Apesar de proibidas pela legislação brasileira, imagens de crianças na faixa de 3 a 11 anos envolvidas em cenas de sexo circulam na rede, colocadas por empresas e até pessoas
A Internet, a maior rede de computadores do mundo, está facilitando a divulgação da pornografia infantil no País. Imagens de crianças, especialmente meninas na faixa de 3 a 11 anos, envolvidas em cenas sexuais explícitas, podem ser encontradas em quantidades cada vez maiores na rede.
Existem pessoas e empresas que colocam à disposição do público arquivos de computadores com fotos desse tipo. Depois de localizadas em tais arquivos, elas passam a circular entre usuários da rede e até em locais que poderiam ser denominados públicos - como as salas de bate- papo com imagens.
Embora a pornografia infantil seja proibida pela lei brasileira, há tanta tranqüilidade em relação ao assunto que algumas vezes as fotos aparecem acompanhadas com o endereço eletrônico e o nome da pessoa que as enviou.
É impossível reproduzir essas fotos no jornal.
Pode-se ter uma idéia do que significam a partir de uma história ocorrida em Londres, durante um seminário que reuniu representantes dos países da Europa e se destinava a discutir a pornografia infantil na Internet.
Numa das sessões do seminário, representantes da polícia da Alemanha decidiram apresentar num telão uma seqüência de fotos, semelhantes às encontradas no Brasil.
Segundo o relato de uma repórter presente, mesmo com parte das cenas cobertas por tarjas e borrões, a platéia ficou chocada e a sessão teve de ser interrompida.
Ao justificar-se, o policial que conduzia a apresentação disse:

"Tudo que temos está ao alcance de qualquer um na Internet."


Anônimos


O material de pornografia infantil circula pela rede de computadores de várias maneiras. Pessoas interessadas nesse tipo de imagem podem trocá-la de modo reservado e direto, por meio de mensagens eletrônicas. Só elas ficarão sabendo disso. Mas também se pode fazer a troca em locais públicos, como as salas de bate-papo virtual sobre sexo. Protegidos por pseudônimos, alguns freqüentadores desses locais colocam as imagens na rede e, naquele momento, qualquer pessoa que estiver participando da conversação irá vê-las.

Quem procura essas imagens quase não usa a palavra criança. Prefere expressões correspondentes, como "menininhas".
A partir da solicitação de qualquer pessoa numa sala de bate-papo, crianças em cenas de sexo podem começar a surgir na tela do computador. Às 15h20 da terça-feira, dia 1º, um usuário identificado com o pseudônimo Mário despejou numa sala de bate-papo uma dúzia de imagens de pornografia infantil.
Não é difícil descobrir os locais de onde saem essas fotos. Normalmente os computadores identificam o arquivo de origem. No caso do tal Mário, a fonte era o arquivo de uma empresa de informática baseada em Fortaleza, no Ceará. Qualquer pessoa pode acessar a pasta de pornografia infantil daquela empresa.


Rastros


Há no País vários arquivos semelhantes ao de Fortaleza.
Rastros deixados no computador apontam para outra empresa, de Salvador, com o mesmo tipo de "serviço" para o público. Eles também apontam para arquivos particulares, mantidos principalmente por jovens, que montam páginas eletrônicas para falar sobre futebol, automobilismo, lazer, viagens, mulheres e sexo, entre outros assuntos.
Muitos gostam de manter galerias de fotos eróticas, especialmente com mulheres jovens e adolescentes.
Alguns também armazenam imagens de crianças. Entre os que possuem esse tipo de material, um dos mais consultados encontra-se no Recife. Ele oferece fotos de meninas em cenas de sexo explícito e promete renová-las a cada mês. Outro conhecido está instalado dentro dos computadores de um provedor da região metropolitana de Vitória, Espírito Santo.
As imagens com crianças que irrompem nas salas de bate-papo às vezes irritam até as pessoas que estão ali para ver pornografia. Eis algumas frases de internautas chateados com o que viram, em horários diferentes da semana passada:

Sian para Conan - Você deveria ter uma filha para ver ela numa foto dessa. Manda foto decente, seu animal!

Nassar para Luiz-SP - Você só tem fotos de meninas de 12 anos? Por que não manda outras, de 20 em diante?

Apesar de raras, essas manifestações indicam a existência de uma fronteira na questão da pornografia.
Em todos os países livres há tolerância quando se trata de pornografia envolvendo adultos. As revistas pornográficas, as fitas de vídeo e os milhares de sites especializados da Internet mostram isso. Não se registra o mesmo comportamento quando se trata de pornografia infantil.


Coerção


A diferença ficou clara durante o recente debate americano sobre o projeto do presidente Bill Clinton que pretendia impor restrições à pornografia na Internet.
Acompanhando-se a discussão pela própria rede de computadores, era possível observar o seguinte: os mais ardorosos defensores da livre expressão afirmam que os cidadãos devem ter direito a qualquer tipo de informação, incluindo a pornografia, sob todas as formas. Mesmo as que pareçam perversas ou bizarras para quem não gosta.
Ressalvam, porém, que tudo deve ocorrer com a concordância das pessoas envolvidas.
No caso das crianças essa concordância inexistiria. Elas são fracas fisicamente, incapazes de compreender a questão sexual e treinadas para obedecer aos adultos. São particularmente vulneráveis à coerção. Em outras palavras, a menina de aproximadamente 3 anos que fazia parte de uma cena de sexo, exibida numa sala de bate-papo no dia 26 de junho, às 20h7, estava lá coagida. Nesse caso, o que está em jogo é a liberdade da criança e a defesa da sua integridade e não a liberdade de expressão.
O problema da exploração sexual de crianças na Internet não é exclusivo do Brasil. A diferença é que nos outros países a discussão sobre formas de reduzir o seu impacto estão mais adiantadas. Nos Estados Unidos, cerca de 500 empresas que atuam na área de pornografia juntaram-se numa associação, a Adult Sites Against Child Pornography (Ascap), cujo objetivo é impedir a exploração de crianças. Quem assume o compromisso ganha um selo de identificação, exibido na abertura da página eletrônica.
Na Inglaterra e na Bélgica também surgiram organizações para combater a pornografia infantil. Reúnem representantes de usuários, de provedores, do governo, de universidades. Discutem formas de proteger as crianças, sem censurar a Internet - rede que funciona de modo descentralizado e democrático e é tida como um meio de comunicação de massa mais procurados.



O que é uma BBS?



B.B.S. é a sigla do termo em inglês "Bulletin Board System".
Uma BBS é uma base de dados à qual se acede através de um "modem" (modelador e desmodelador de frequências). Na prática, é um computador munido de "software" (programa) de comunicações que está apto a receber chamadas de outros computadores através de um "modem" e de uma linha telefônica. A sua utilização possibilita a obtenção de grandes volumes de informação sem ser necessário ausentar-se do seu local de trabalho ou da sua residência.
As BBS's desempenham um relevante papel no auxílio a empresas e a particulares, potenciando um aumento do rendimento do trabalho, a par de possibilitarem um melhor acesso a informação de caráter geral.
Quando um utilizador acede a uma BBS é lhe apresentado um menu de opções relacionadas com mensagens, informação cultural, atividades de lazer, informação geral, "software", conversa com outros utilizadores, consultoria e comércio, etc, bastando ao utilizador escolher a opção que desejar.
Hoje em dia tem diminuído muito o movimento na BBS, as pessoas estão utilizando apenas para download de alguns programas. Como na Internet exixte os FTP’s é mais facil fazer downloads dos arquivos por lá mesmo.
A BBS’s ainda não está inválida, em muitos casos se der algum problema no browser de um usuário, alguma coisa assim ele pode estar fazendo o download de um através da BBS.
Há muitos provedores que utiliza a BBS em casos de emergência, quando usuário não tem nenhum Cd ou Disquete para instalar algum programa, entao ele pode estar fazendo o download desses programas via BBS.



Internet 2


Como surgiu?


Em outubro de 1996, 34 universidades americanas reuniram-se para formar o Comitê Geral de Trabalho da Internet2. Pouco tempo depois, o governo do presidente Clinton anunciou seu apoio à iniciativa e o interesse na criação e administração da NGI (Next Generation Internet). O projeto Internet2 passou a ser, neste momento, o primeiro passo (e talvez o mais importante) no novo empreendimento americano. Em janeiro de 1997, mais de 100 universidades americanas já haviam assumido compromisso formal com a participação no projeto.
Atualmente o consórcio Internet2 conta com o apoio e a participação não só do grupo inicial de universidades, mas também de centros de pesquisa, agências do governo e membros da indústria dedicados ao desenvolvimento de novas tecnologias Internet de alto desempenho.







O desenvolvimento das aplicações


Diversas aplicações para redes de alta velocidade estão sendo desenvolvidas na Internet2, sendo que muitas delas já se encontram em fase de teste. No momento, algumas das principais linhas de pesquisa desenvolvidas para a aplicação de serviços em rede de alto desempenho são:

•Bibliotecas digitais com capacidade de reprodução de imagens de áudio e vídeo de alta fidelidade; oferta de imagens de alta-resolução com reprodução quase imediata na tela do computador e novas formas de visualização de imagens digitais;
•Ambientes colaborativos que englobam laboratórios virtuais com instrumentação remota; desenvolvimento de tecnologias para debates virtuais em tempo real e com utilização de recursos multimídia, em alta velocidade e de aplicação simplificada;
•Novas formas de trabalho em grupo, com desenvolvimento de tecnologias de presença virtual e colaboração em 3D;
•Telemedicina, incluindo diagnóstico e monitoração remota de pacientes; •Projeção de telas de computadores em três dimensões, através da utilização da ImmersaDesk (espécie de grande tela de TV que projeta as imagens em 3D); •Controle remoto de microscópios eletrônicos para pesquisas médicas.
Demonstrações dos novos potenciais da Internet2 vem sendo apresentadas desde o ano passado em vários eventos e workshops, promovidos com o intuito de sensibilizar não só a comunidade acadêmica como também diversos setores de indústria e até mesmo o governo (recentemente foi feita uma apresentação para diversos senadores americanos).
Em seu estágio atual a Internet2 utiliza o vBNS (Very High Performance Backbone Network System), ou backbone de alta velocidade, da National Science Foundation. A velocidade máxima oferecida pelo vBNS é de 622 Mbps. No entanto, a maioria das universidades que participam do projeto Internet2 operam com conexões de 155 Mbps em seus campi.



Seu direcionamento


Não há uma linha de trabalho única e pré-determinada que oriente as pesquisas das novas possibilidades de aplicações que estão sendo desenvolvidas na Internet2. Ainda há muito a ser pesquisado sobre a necessidade dos usuários e o potencial das tecnologias para redes de alto desempenho. De uma forma geral não se conhece ainda o limite do que é tecnicamente possível. Pode-se dizer então que o foco principal da Internet2 reside no desenvolvimento de aplicações avançadas com uso intensivo de tecnologias multimídia em tempo real.

Como resultado de todo o movimento de mobilização da comunidade acadêmica para a retomada da liderança no âmbito da nova geração da Internet, foi criada em 1º de outubro de 1997 a University Corporation for Advanced Internet Development. A UCAID é uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é orientar o avanço e desenvolvimento da Internet2. Esta corporação, inicialmente constituída por três universidades americanas líderes no setor de pesquisa, tem como missão orientar os estudos e descobertas relativas às aplicações em todas as áreas do conhecimento, bem como em engenharia e ferramentas para redes eletrônicas de alto desempenho.
A UCAID dá uma organização formal às entidades que participam do Projeto Internet2. Os líderes das 3 maiores universidades americanas especializadas em pesquisa de redes eletrônicas formam o atual corpo de diretores da UCAID. Cabe ressaltar que a importância estratégica e a abrangência da Internet2 foi percebida com tal intensidade pela comunidade acadêmica americana, que resultou no envolvimento direto de reitores, pro-reitores e decanos na constituição da UCAID. Assim, o reitor da Universidade de Wisconsin-Madison, David Ward, lidera, como presidente da UCAID, um grupo que inclui os reitores das Universidades da Carolina do Norte, Molly Cobertt Broad, e do Estado da Pennsylvania, Graham B. Spanier. O diretor de tecnologia de informação da Universidade de Chicago, Gregory A. Jackson e M. Stuart Lynn, vice-presidente da área recursos de informação e comunicação da Universidade da Califórnia, que são membros do Comitê Geral de Trabalhos da Internet2, também estão na diretoria da UCAID.
Percebe-se, neste contexto, a marcante importância e representação das Universidades na nova corporação, através da participação de seu escalão de mais alto nível.
Segundo o reitor da Universidade de Wisconsin-Madison, “a formação da UCAID representa o início de um novo capítulo no uso da computação e da tecnologia de Redes em nossas pesquisas”. Ele acredita ainda que os trabalhos para a Internet2 aperfeiçoarão as formas de pesquisa, a educação à distância e as atividades diárias de ensino e pesquisa.
O vice-presidente americano, Al Gore, manifestou, em discurso proferido recentemente, sua satisfação em ver as Universidades americanas e as empresas líderes em tecnologia trabalhando juntas para desenvolver a capacitação, produtos e serviços para a nova geração da Internet.



Acordos de cooperação


A presidência e o conselho diretor da UCAID realizou seu primeiro encontro com os membros representantes do consórcio Internet2 em outubro de 1997, contando também com representantes de diversos países convidados, entre eles o Brasil através da Rede Nacional de Pesquisa.

Na ocasião a UCAID e a Canadian Network for Advanced of Research, Industry and Education (CANARIE Inc.), consórcio canadense para o desenvolvimento da Internet naquele país que reúne cerca de 120 empresas e instituições públicas e privadas, assinaram um acordo de cooperação para colaboração nas pesquisas relativas a nova geração da Internet.


A CANARIE e UCAID concordaram em:

•Prover interconexão apropriada entre suas redes acadêmicas e instituições participantes, com o propósito de desenvolver e testar os serviços e produtos que estão sendo desenvolvidos para redes eletrônicas de alto desempenho; •Colaborar para a criação e aplicação de padrões técnicas comuns entre suas respectivas redes acadêmicas;
•Promover a colaboração mútua entre as instituições-membro de cada consórcio, com o objetivo de desenvolver a nova geração da Rede Internet, bem como suas aplicações nos setores de pesquisa e educação;
•Estimular a transferência de novas tecnologias para os setores comerciais e industriais;
•Colaborar com as agências do governo e outras organizações nos respectivos países, encorajando a interconexão de redes de alto desempenho e o desenvolvimento da Internet de nova geração ao redor do mundo;
•Notificar qualquer mudança em suas Redes e aplicações específicas na mesma; •Colaborar com a decisões de governo e com o estabelecimento de políticas relacionadas ao uso e respeito das interconexões entre as instituições de cada consórcio;
•Prover intercâmbio entre as instituições acadêmicas participantes de ambos os consórcios.

A CANARIE Inc. tem como objetivo apoiar e facilitar o desenvolvimento da estrutura de disseminação de informações no Canadá. Suas atividades incluem promover, coordenar e participar em pesquisa e desenvolvimento, bem como em atividades educacionais, que sejam relacionadas ao estabelecimento de infra-estrutura de comunicação de redes no país. A CANARIE também subsidia a iniciativa nacional canadense de desenvolvimento da nova geração da Rede Internet, a CA*net II.



A Internet2 e o setor comercial


O objetivo final da Internet2 não é criar uma rede de alta velocidade com aplicações exclusivamente para o setor acadêmico. O que se pretende é a transferência da tecnologia desenvolvida e testada na Internet2 para toda a sociedade.

A topologia da nova Rede

A arquitetura física da rede eletrônica que dá suporte à Internet2 inclui a implantação de GigaPOPs – pontos de presença com velocidade de tráfego da ordem de Gigabits (vide fig.). A função principal do GigaPOP é o gerenciamento da troca do tráfego Internet2 de acordo com especificações de velocidade e qualidade de serviços previamente estabelecidos através da rede. Cada GigaPOP irá concentrar e administrar o tráfego de dados originados e destinados a um conjunto de universidades e centros de pesquisa localizados em uma mesma região geográfica. A troca de dados entre os GigaPOPs é realizada atualmente por uma rede de alto desempenho mantida pela National Science Foundation. Esta rede possui restrições quanto ao tipo de tráfego que transporta, permitindo seu uso apenas para as instituições acadêmicas participantes da Internet2.



Quem pode conectar-se a um GigaPOP ?


Os GigaPOPs possuem políticas locais para a aceitação de conexões, que deverão ser negociadas entre as partes envolvidas. Ressalta-se, no entanto, que além de oferecer os requisitos técnicos necessários, a função do GigaPOP consiste também em separar o tráfego entre membros participantes da Internet2 e as instituições localmente conectadas mas cujo tráfego deve ser desviado para a Internet comercial. Consequentemente, todo GigaPOP possui no mínimo, duas conexões: uma para a Internet2 e a outra para a Internet comercial.



Quem pode ser membro do consórcio Internet2?


Todas as instituições de ensino superior dos Estados Unidos da América.
Todas as instituições que não se enquadrem no grupo acima, deverão submeter sua aprovação ao Comitê Geral do Internet2 (board of trustees), que poderá ou não aprovar a participação.


Os membros da Internet2 estão distribuídos em 4 categorias:

•Internet2 regular members
•Internet2 corporate partners
•Internet2 corporate members
•Internet2 affiliated organizations



URLs relacionadas:
http://www.internet2.edu/
http://www.ucaid.edu/
http://www.canarie.ca/



Lista de instituições participantes do Consórcio Internet 2 (28.10.97)



1. University Members

Arizona State University
Boston University
Brown University
California Institute of Technology
California State University-System
Carnegie Mellon University
Case Western Reserve University
Clemson University
Colorado State University
Columbia University
Cornell University
Dartmouth College
Duke University
Emory University
Florida A & M University
Florida Atlantic University
Florida International University
Florida State University
George Mason University
George Washington University
Georgetown University
Georgia Institute of Technology
Georgia State University
Harvard University
Indiana University at Bloomington
Iowa State University
Johns Hopkins University
Kansas State University
Lehigh University
Louisiana State University
Massachusetts Institute of Technology
Michigan State University
Mississippi State University
Montana State University-Bozeman
National Institutes of Health
New York University
North Carolina State University
North Dakota State University
Northeastern University
Northwestern University
Ohio State University-Main Campus
Ohio University
Oklahoma State University
Old Dominion University
Oregon State University
Pennsylvania State University
Princeton University
Purdue University
Rensselaer Polytechnic Institute
Rice University
Rutgers University
Stanford University
Syracuse University
SUNY at Buffalo
Texas A & M University
Texas Tech University
Tulane University
University of Alabama at Birmingham
University of Alabama at Tuscaloosa
University of Alaska
University of Arizona
University of Arkansas
University of California – Berkeley
University of California – Davis
University of California – Los Angeles
University of California – Office of the President
University of Central Florida
University of Chicago
University of Cincinnati
University of Colorado-Boulder
University of Delaware
University of Florida
University of Georgia
University of Hawaii
University of Houston
University of Illinois-Urbana-Champaign
University of Iowa
University of Kansas
University of Kentucky
University of Maryland-College Park
University of Massachusetts-Amherst
University of Michigan
University of Minnesota
University of Missouri
University of Nebraska-Lincoln
University of New Hampshire
University of New Mexico
University of North Carolina at Chapel Hill
University of North Dakota
University of Notre Dame
University of Oklahoma
University of Oregon
University of Pennsylvania
University of Pittsburgh
University of Rochester
University of South Carolina
University of South Florida
University of Southern California
University of Tennessee – Knoxville
University of Texas at Austin
University of Utah
University of Vermont
University of Virginia
University of Washington
University of Wisconsin-Madison
University of Wisconsin-Milwaukee
University of Wyoming
Utah State University
Vanderbilt University
Virginia Commonwealth University
Virginia Polytechnic University
Wake Forest University
Washington State University
Yale University


2. Corporate Partners*

3Com Corporation
Advanced Network & Services
Bay Networks
Cisco Systems
FORE Systems
IBM Corporation
Newbridge Networks
Nortel



3. Corporate Sponsors and Members


Ameritech
Apple
AT&T
Bellcore
Digital Equipment Corporation
Lucent Technologies
MCI
Perot Systems
Sprint
StarBurst Communications
Sun Microsystems
Williams Communications Group



4. Affiliate Members


Alabama Supercomputer Authority
CICNet, Inc.
DePaul University
MCNC
National Center for Supercomputing Applications
Northwest Academic Computing Consortium
NYSERNET, Inc.
PeachNet
OARnet
Merit
State University of New York (SUNY)
Southeastern Universities Research Association (SURA)
State University System of Florida


* Instituições que doaram US$ 1 milhão ou mais






Uma Ilustração de como funciona a Internet2




O que é um GigaPOP?

GigaPOP é o nome atribuído pelo consórcio Internet2 à estrutura responsável pela comutação e gerenciamento de tráfego entre as redes de uma mesma região, participantes do projeto Internet2. Os GigaPOPs deverão ainda coletar dados sobre a utilização da infra-estrutura de redes (vBNS), compartilhando-os entre si e com os operadores das redes que a eles estão conectados. Estas informações permitirão o agendamento (schedule) de eventos na rede, monitoramento (monitoring), fornecimento de serviços de conectividade (connectivity), solução de problemas (troubleshooting) e contabilidade de uso (account).
Cada GigaPOP deverá servir de 5 a 10 membros do Internet2. Além disso o consórcio americano considera que um GigaPOP poderá conectar tanto os membros do consórcio como outras redes que sejam de interesse dos membros do consórcio. Dessa forma sua estrutura precisa dispor de tecnologia suficiente para que seja capaz de orientar adequadamente o tráfego de dados que segue para a rede do consórcio Internet2 (vBNS), ou apenas entre as redes regionais ou metropolitanas a ele conectadas.
A função principal do GigaPOP é a troca do tráfego Internet2 de acordo com uma velocidade e qualidade de serviço especificados pelo usuário, em tempo real. Ele deverá operar com uma equipe on-site mínima. O suporte operacional será fornecido por um pequeno número de Centros de Operação de Rede (Network Operation Centers - NOCs). Nenhum serviço de suporte ao usuário final estará disponível. Para atingir este objetivo um conjunto de requisitos deve ser atendido:

Protocolos (Protocols)

O protocolo básico de todos os serviços da Internet2 será o IP. Sendo assim, qualquer dispositivo deverá suportar o IP, no caso, IPv4. Além disso o IPv6 também deverá ser suportado.
Mas não apenas os protocolos do conjunto TCP/IP deverão estar disponíveis. Para aplicações como vídeo conferência é necessária a garantia de qualidade de serviço (QoS), fornecida pelo protocolo RSVP, assim como outras características de roteamento que são fornecidas pelo protocolo IGMP (Internet Group Message Protocol).

Roteamento (Routing)

Os GigaPOPs são responsáveis pela implementação de qualquer Política de Uso Aceitável (AUP) definida pelo consórcio Internet2. É importante notar que a conectividade física com o GigaPOP não implica em permissão ou habilidade para troca de tráfego com qualquer outra instituição que possua uma conexão com um GigaPOP. As políticas de roteamento do GigaPOP vão ser usadas para reforçar não apenas as regras do consórcio Internet2, mas também os acordos bilaterais que controlarão as trocas de tráfego entre GigaPOPs.


Velocidade (Speed)

A velocidade pode variar em função da quantidade de aplicações Internet2 que estejam sendo utilizadas nas redes conectadas ao GigaPOP. O ponto mais importante para o GigaPOP em si é que ele deve ter certeza da capacidade adequada para antecipar a carga de tráfego. Espera-se um desempenho entre frações de uma conexão T3/DS3 (45 Mbps) até conexões OC-12 (Optical Carrier 12 a uma velocidade de 622 Mbps).

Enlace (Links)

Estão sendo utilizados enlaces dedicados (PVC – Private Virtual Circuits) ATM para conexão ao vBNS (Very High Speed Backbone Service) além de outros enlaces SONET. Os enlaces entre os roteadores conectados por redes de longa distância serão fornecidos tipicamente por comutadores (switches) baseados em quadro (frame-based) ou em célula (cell-based), dependendo das necessidades de cada GigaPOP.

Medidas de Uso e Contabilidade (Monitoring)

Os custos para a conectividade inter-gigaPOPs ainda não são conhecidos. O custo entre GigaPOPs poderá variar em função das circunstâncias e dos serviços oferecidos. Portanto é extremamente importante que os GigaPOPs guardem as estatísticas necessárias para uma alocação de custos razoável entre os membros do consórcio. Alguns objetivos são claros:

custo de um serviço precisa ser previsível;
Serviços de mais alto nível deverão custar mais que serviços de menor nível.
A contabilidade deverá ser o mais simples possível de modo a não consumir recursos de processamento apenas com contabilidade.
No começo o modelo a ser adotado será semelhante à Internet fase 1 com a divisão igual dos custos talvez cobrando pela velocidade da conexão.

Facilitando a agregação regional

GigaPOPs são, por definição, pontos de agregação. Porém, em alguns pontos, o custo do transporte digital poderá encorajar, no lugar de um ponto de agregação, uma hierarquia de pontos de troca dentro dos limites daquela região. Nestes casos o consórcio Internet2 deverá ser capaz de coordenar a relação custo/benefício.

Transferência de Tecnologia

Assim como toda a Internet2 possui como objetivo a transferência de tecnologia para a Internet atual (ou fase1), os GigaPOPs ocupam um papel-chave na transferência de tecnologia para os membros do consórcio Internet2.

Colaboração entre GigaPOPs

A troca de experiência entre os GigaPOPs é de grande importância para o projeto Internet2. Apesar das aplicações Internet2 estarem disponíveis para todos os membros do projeto, nem todos os participantes estarão envolvidos em cada um dos experimentos das aplicações mais avançadas. Em alguns casos um experimento poderá envolver até mesmo uma única instituição ligada a um GigaPOP.

Outros serviços oferecidos pelos GigaPOPs

Considerando que a coleta dos dados das operações é uma das atividades básicas para os GigaPOPs, será necessária uma infra-estrutura local com alta capacidade de armazenamento de dados (discos). Assim, serviços de Cache/Proxy, onde cópias locais dos arquivos e dados são mantidas e consultadas no lugar de transferidas de suas fontes remotas, também deverão ser utilizados. Os dados produzidos em um GigaPOP deverão também estar disponíveis para os membros do consórcio.

Segurança

Os operadores da rede deverão manter-se atualizados em relação às formas tradicionais de ataque, agrupadas de modo geral em 3 grupos: ataques, uso não autorizado da rede e uso inapropriado da rede. A estratégia da Internet procurou apoiar-se no controle efetuado mais em nível das aplicações, porém estas evoluíram de modo lento e o controle acabou recaindo sobre as funcionalidades da própria rede, como por exemplo através dos firewalls. Desse modo recursos de segurança de rede deverão ser utilizados, mas sempre o mais próximo possível das redes do sistema final, ou seja, das redes locais ou em nível dos campi universitários, por exemplo.

Perguntas e Respostas

Quais as tecnologias utilizadas na transmissão de dados na Rede Internet2?

ATM (PVC, SVC) – Assynchronous Transfer Mode

É o termo definido por instituições internacionais de padronização em
Telecomunicações como a ANSI e o ITU-TS para classificar as tecnologias de transmissão de uma categoria de pacotes de dados, chamados células.

Semelhante ao padrão B-ISDN (Broadband Integrated Services Digital
Network), sua especificação permite a transmissão de dados de 34 a 622 Mbit/s (a IBM oferece também uma tecnologia ATM a 25 Mbps).

Esta tecnologia permite que a aplicação especifique suas necessidades de recursos da rede (largura de banda) e garante estas necessidades pelo tempo pré-definido. Essa garantia de recursos é chamada QoS, ou Quality of Service.
O ATM Forum é o local utilizado para o debate e difusão desta tecnologia.

SONET (Synchronous Optical NETwork)

Este padrão define um conjunto de taxas de transmissão, sinais e interfaces para transmissão através de fibra óptica. O SONET é também um padrão proposto pela BellCore para um protocolo de transmissão óptica síncrono. O sinal básico gerado para uma interface SONET é de 51,840 Mbit/s podendo crescer até taxas da ordem de Gigabits por segundo (Gbps) através de múltiplos deste sinal básico.

O que é a Qualidade de Serviço (QoS) definida como necessária no consórcio Internet 2?

Há várias dimensões da qualidade de serviço que se deseja garantir às aplicações. O consórcio Internet2 pretende que no mínimo 5 delas sejam obrigatórias:

1.Velocidade de transmissão (Transmission Speed): Um usuário pode precisar de uma conexão que nunca seja inferior a 50 Mbps e também não atinja taxas superiores a 100 Mbps. Um exemplo de aplicação são os programas já disponíveis para vídeoconferência.
2.Atraso (Delay): Aplicado especialmente para vídeo, áudio e serviços de tempo real (como a telemedicina), o atraso é o máximo de interrupção aceitável para um sinal na rede de modo a garantir o fluxo contínuo da transferência da informação.
3.Throughput: A quantidade de dados transmitidos em uma unidade de tempo.
Um usuário pode especificar que 1 Terabyte de informação deve ser movido em 10 minutos.
4.Agendamento (schedule): Um usuário pode requisitar que uma certa
conectividade deve estar disponível em horários futuros durante o tempo pré-determinado.
5.Taxa de perda (Loss rate): a máxima taxa de perda de pacotes a ser
esperada dentro de um intervalo de tempo.



Intranet


Intranet São redes privativas de empresas que utilizam a infra-estrutura de comunicação de dados da Internet para se comunicarem entre si ou com qualquer outra empresa conectada à Internet. Em outras palavras, Intranets são casos de empresas que usam o backbone (espinhas dorsais de uma rede) da Internet para ser interligarem e para acessarem outras empresas via Internet (vide Figura-1). A definição anterior de Intranet é bastante aceita e difundida. No entanto, o termo Intranet é também utilizado para qualquer Rede Coorporativa de Acesso remoto (redes LAN e Wan) mesmo que não tenha qualquer conexão coma Internet (vide Figura-2). Ficam apresentadas estas duas definições de Intranet.



A definição de Intranet é portando bastante abrangente. Basicamente a Internet, as Intranets ou as WANs corporativas (Wide Area Network – Redes de Longa Distância) são aplicações da tecnologia de comunicação de dados remota. Um exemplo típico de aplicações de redes Intranets é o caso da empresa matriz se conectar com as filiais, fornecedores e clientes. A rede WAN utilizada pode ser baseada em Redes de Pacotes do tipo Frame Relay e X.25 ou em Redes Ponto a Ponto que utilizam o protocolo PPP.

Redes Intranet viabilizam uma grande variedade de aplicações de Acesso Remoto, entre elas o caso de vendedores externos que utilizam noteboks para visitarem seus clientes. Em muitos casos estes vendedores não retornam a suas empresas. Conectam-se remotamente à suas empresas à partir de linhas telefônicas de suas resid6encias e acessam o banco de dados de suas corporações. Normalmente atualizam informações de estoques, posição de vendas e troca de mensagens (e-mails). Este tipo de tecnologia é também conhecida como SOHO (Small Office Home Office).

Um dos casos de maior sucesso de utilização da intranet é o da empresa norte-americana Federal Express – FedEx. A FedEx é um gigante na área de serviços de entregas com 2.4 milhões de encomendas e pacotes entregues diariamente. A Intranet instalada nesta empresa permite que qualquer cliente usar a Internet para levantar informações sobre a sua encomenda. Diariamente, cerca de 12 mil clientes acessam este serviço de qualquer parte do mundo. Outro benefício da Intranet para a FedEx foi a interligação, a nível mundial, de todos os seus escritórios via internet, reunindo 30 mil funcionários. O projeto Intranet resultou para a FedEx numa economia anual de US$ 2 milhões.

O caso da FedEx é um exemplo vivo de como a tecnologia Internet/Intranet pode auxiliar as empresas a se tornarem mais competitivas.



Este texto cobrirá dois importantes itens:

Conexao com a Internet
Confidencialidade dos dados da Empresa

2.1 Conexão com a Internet

Basicamente necessita-se de um roteador TCP/IP para conectar a empresa com a Internet.
Ambas as soluções estão ilustradas na Figura-1 para melhor entendimento.

Neste caso o roteador é conectado diretamente à Internet (via Embratel ou RNP).
Utiliza-se normalmente um link de velocidade de 64, 128, 256 Kpbs... até E1 (2Mpbs). A vantagem desta opção é a alta performance obtida, porém seu custo é elevado. Esta solução é recomendada principalmente para empresas de grande porte, onde há necessidade de um grande número de funcionários acessarem a Internet simultaneamente.

2.2 Confidencialidade dos dados da empresa

Este aspecto é sem dúvida de extrema relevância num projeto de Intranet. Quando uma empresa se conecta a Internet, todos os seu funcionários podem, confortavelmente e de forma simultânea, acessarem a Internet. A recíproca também é verdadeira, qualquer pessoa ou empresa conectada a Internet pode também acessar os dades desta empresa, incluindo seus clientes e concorrentes. Desta forma, surge a necessidade de se controlar o acesso a rede de dados. Não importa se a Intranet está conectada ou não à Internet. A proteção de dados da empresa é vital.

Em um projeto de Intranet, o módulo responsável pela proteção de dados é conhecido como Firewall. Na realidade, o Firewall é uma solução que combina componentes de Hardware e Software. As características (features) desejáveis em Firewalls são: filtros de range IP, isolação total a nível de LAN’s (utilização de 2 placas LAN’s), criptografia e autenticação, entre outras. Existem diversos produtos de Firewalls no mercado para Windows NT e Unix (inclusive para Linux). A sun foi uma das empresas precursoras destas soluções e tem potentes Firewalls para Unix em plataforma Intel(Solaris) e para Workstations. Uma boa alternativa de Firewall é o produto Solstice Firewall-1 v2.0 da SunSoft. Este produto atende bem as necessidades de proteção da rede e está disponível em Windows NT e Unix (Solaris, SunsOS e HP).

Na prática, o servidor Firewall também é utilizado como um servidor WWW, FTP e e-mail. Desta forma, a grande maioria dos acesso exteriores, isto é, vindos da Internet, param neste servidor. Os clientes acessam home pages, gerenciam seus e-mails e transferem arquivos via FTP em um mesmo servidor Firewall.


Como Intranets podem ajudar a minha empresa ?

A Intranet simplifica a interação do usuário, tornando fácil o acesso a aplicações e a informações estáticas e dinâmicas, não importando onde esteja ou qual a plataforma utilizada.

Viabiliza publicações em tempo real, de informações atualizadas, favorecendo o desempenho dos funcionários da empresa.

Auxilia no processo de descentralização das informações, da distribuição de dados e do desenvolvimento de aplicações, além de permitir maior participação do usuário final na criação de aplicações.

Hoje em dia, neste mundo competitivo de negócios, um mínimo de diferenciação em produtos e/ou serviços, redução de custos e facilidades de relacionamento nos negócios são pontos chaves. Portanto é fundamental que a empresa atinja empregados, consumidores, fornecedores e parceiros de negócios eletronicamente, porque:

Os custos de negociação interna e externa diminuirão;
Seus empregados trabalharão com mais eficiência entre si e com os clientes, fornecedores e parceiros de negócios.


Como as Intranets resolvem os problemas ?

Com certeza você já ouviu falar da Internet, também conhecida como rodovia da informação, a qual conecta mais de 50 milhões de pessoas e empresas ao redor do mundo, através de uma rede enorme, estável, barata e acessível às pessoas através de seus microcomputadores.

A Intranet fornece a mesma tecnologia comprovada, só que dentro de sua empresa e com a segurança comercial necessária.

Intranets são tão eficientes que atualmente crescem mais rápido do que a própria Internet.


Porque a Intranet é superior às abordagens tradicionais ?

Os métodos tradicionais, baseados em papéis e pessoas, utilizam documentos escritos, envelopes internos (vai-e-vem), faxes, telefonemas via ramais internos, etc., são caros, lentos e estão sujeitos a muitos transtornos e extravios.

Abordagens mais recentes incluem a utilização de correio eletrônico e produtos de comunicação entre grupos de trabalho (groupware ), como o Lotus Notes porém este também tem suas desvantagens:
implantação dispendiosa e lenta - praticamente o dobro do custo de uma Intranet;
tem alto custo de manutenção;
é um grande consumidor dos recursos de tráfego da rede (bandwidth);
a tecnologia é proprietária colocando a IBM como único fornecedor.

Intranets são muito mais fáceis de se instalar, configurar, expandir e requerem muito menos treinamento, viabilizando as informações em qualquer lugar - o que era praticamente impossível em arquiteturas cliente/servidor e mainframe.

Sua implantação é rápida e baseada em padrões de sistemas abertos. Tem um amplo leque de ofertas de produtos, fornecedores e especialistas para suporte técnico.

Intranets se integram eletronicamente aos dados corporativos armazenados em seus banco de dados tais como: dados financeiros, material de marketing e vendas, incluindo listas de preços e prospectos, relatórios de vendas, relatórios regionais, dados de recursos humanos, incluindo políticas da companhia, etc.


Para quais empresas as Intranets se aplicam melhor ?

A Intranet é ideal para organizações médias e grandes com qualquer das seguintes características:

Mais de 100 usuários
Muitos escritórios
Troca constante de informações referente a funcionários
Conexão com filiais, fornecedores e clientes

Várias áreas fundamentais podem se beneficiar desta tecnologia como: Administração, Recursos Humanos, Treinamento, Vendas e Marketing, Finanças, Comunicação Corporativa, Telemarketing, Pesquisa e Desenvolvimento e Documentação Técnica.

As Intranets são usadas de diversas formas. A maneira mais comum é a implantação de um sistema de editoração eletrônica, que oferece um retorno de investimento garantido reduzindo os custos de material impresso, incluindo manuais de normas e procedimentos, documentos com políticas da empresa, manuais técnicos, etc. Sua precisão, eficiência e redução do tempo na comunicação através da organização, são vantagens significativas.


E quanto às pequenas empresas ?

Para empresas de pequeno porte a Net DS recomenda apenas o acesso à Internet através de um Gateway na rede local, onde diversos microcomputadores terão acesso simultâneo à Internet utilizando apenas um modem e uma única linha (dedicada ou telefônica comum).
A comunicação com filiais, fornecedores e clientes também pode ser facilitada com a utilização de correio eletrônico e até mesmo troca de arquivos via Internet.

Recomendamos também a utilização de Home-Pages, que permitem a divulgação via Internet informações como:

Apresentação Institucional da Empresa, Produtos e Serviços, Novidades, Boletins, Equipe, etc. Desta forma as mesmas podem obter pedidos, reservas, solicitação de informações, e outros através de formulários enviados por meio de correio eletrônico, telefone ou fax. A Net DS possui equipe especializada em Comunicação Visual e Mídia Digital para Projetos com Criação, Produção, Hospedagem e Divulgação de Informações (Páginas Web) na Internet.


Quais são os benefícios da Intranet ?

Alguns dos benefícios são:

Redução de custos de impressão, papel, distribuição de software, correio e processamento de pedidos;
Redução de despesas com telefonemas e pessoal no suporte telefônico;
Maior facilidade e rapidez no acesso a informações técnicas e de marketing

Maior rapidez e facilidade no acesso a localizações remotas:

Incrementando o acesso a informações da concorrência
Uma base de pesquisa mais compreensiva
Facilidade de acesso a consumidores (clientes) e parceiros (revendas)
Aumento da precisão e redução de tempo no acesso à informação
Uma única interface amigável e consistente para aprender e usar
Informação e Treinamento imediato (Just in Time)
As informações disponíveis são visualizadas com clareza
Redução de tempo na pesquisa a informações
Compartilhamento e reutilização de ferramentas e informação
Redução no tempo de configuração e atualização dos sistemas
Simplificação e/ou redução das licenças de software e outros
Redução de custos de documentação e suporte
Redução de redundância na criação e manutenção de páginas
Redução de custos de arquivamento
Compartilhamento de recursos e habilidades


Como as Intranets estão sendo empregadas atualmente ?

Pesquisas feitas recentemente nos Estados Unidos revelaram que as Intranets estão sendo usadas para:

Acesso a manuais de procedimento
Acesso a produtos e dados de marketing
Acesso a informações de funcionários
Ofertas internas de emprego
Revisão e aprovação de documentos
Agenda, calendários, linhas de tempo
Acesso a banco de dados

As Intranets são usadas em uma série de aplicações para vantagens estratégicas a saber:

Substituição de papel nas comunicações de rotina
Para favorecer comunicação entre grupos de trabalho
Como interface (front-end) no acesso a aplicações cliente/servidor
Para distribuição de software interno

Um caso de muito sucesso na utilização de Intranet é o da Federal Express, um gigante na área de serviços de entregas. A FedEx tem a interligação de todos os seus escritórios via Internet. A Intranet permite que qualquer cliente da FedEx use a Internet para levantar informações sobre a sua encomenda. Além da FedEx se tornar mais competitiva, obteve uma economiaanual de US$ 2 milhões.


Qual o crescimento das Intranets ?

O Wall Streat Journal (Nov. 7, 1995) relata que o mercado para Intranets nos Estados Unidos quadruplicará em 1996 e triplicará em 1997.

A Netscape relata que a maioria de suas vendas de servidores para corporações nos EUA são para Intranet.

O Gartner Group disse: "Este outro lado da Internet está para explodir.", o Gartner espera que mais de 50% das empresas grandes tenham não só Intranets, mas também negócios críticos em "amplas Webs corporativas" em 1998.

Business Research Group anunciou a intenção de fornecer Intranets para corporações médias e grandes dos EUA e constatou que 43% de 169 tomadores de decisão já implementaram ou estão considerando o desenvolvimento de aplicações Intranet baseadas em Web.


O que é necessário e Qual o prazo para implantação ?

Será necessário inicialmente reuniões do pessoal de consultoria da Net DS com o pessoal de decisão (Diretoria / Gerência) daempresa e/ou dos departamentos apropriados.

Então, na forma de consultoria, serão marcadas reuniões com o pessoal de sistemas, vendas, marketing, recursos humanos, etc. a fim de determinar qual área é a mais apropriada para o projeto (site) piloto.

A seguir, ainda como consultores, avaliaremos o escopo do projeto e providenciaremos um plano para seu ambiente protótipo.

Dependendo do tamanho do projeto piloto será necessário de duas a seis semanas de trabalho para que a Intranet esteja operacionalmente pronta para avaliação e homologação.

O projeto piloto completo, com a assessoria da Net DS, levará mais de dois meses para ser concluído. Este prazo será proporcional ao escopo e a complexidade do mesmo.


Que equipamentos usar e Quanto vai custar ?

As plataformas de hardware são comuns e provavelmente já existem em sua empresa. Será necessário pouco hardware adicional ao existente (dependendo do escopo do projeto) e talvez alguma atualização. O hardware necessário é de
conhecimento comum e padrão aberto de mercado, com muitos fornecedores.

No lado cliente, serão necessários programas de navegação (Browsers) como o Netscape Navigator, Microsoft Internet Explorer, ou outro de mercado e aplicativos de correio eletrônico e news, todos com baixo custo.

A infra-estrutura lógica de rede necessária é o TCP/IP que utilizará o hardware da rede local e na ponta do usuário um PC com Microsoft Windows ou qualquer outra estação cliente (Macintosh, Unix, ...) com interface gráfica.

Do lado do servidor, devemos destacar, os softwares servidores Web, FTP, mail, news; recursos de pesquisa; ferramentas de autoria e de desenvolvimento; certificados digitais (segurança); etc.

Outros custos serão referentes a pessoal, tais como: treinamento (básico/navegação/pesquisa e aplicativos), manutenção de conteúdo, gerenciamento e suporte (administração do servidor, suporte interno, normatização).

A Net DS presta serviços de consultoria e assessoria para projetar e ajudar na especificação e implementação de seu ambiente Intranet.

Nós podemos fornecer acesso aos seus banco de dados e aplicações com a segurança apropriada.

A Intranet é muito barata e os custos são fáceis de justificar pelos benefícios.


Qual o mínimo de hardware do PC do usuário ?

A Intranet, como a Internet, é de arquitetura de rede TCP/IP, cliente/servidor, e quase todo tipo de microcomputador pode ser utilizado como estação cliente, desde que esteja ligado em rede local que possuam os recursos para tal; tenha uma interface gráfica (Windows) e uma boa capacidade de processamento, memória RAM e winchester.

Na linha PC a Net DS recomenda no mínimo um 486 com 8 MB de RAM e sistema operacional Windows for Workgroup 3.11. O ideal é um Pentium com sistema operacional de 32 bits Windows’95 ou '98, Windows NT Workstation, ou outro e 32 MB de RAM ou mais.

Podem ser utilizados Estações Mac, Unix e outros quaisquer que atendam as necessidades para conexão à Internet, porém sem a necessidade de modem pois utilizarão a rede local.


Qual o hardware ideal para o Servidor ?

A Net DS recomenda um estudo adequado ao projeto Intranet na escolha do servidor, com suas características de hardware e sistema operacional. Apenas para exemplificar citaremos algumas combinações:

O Servidor da Intranet, de preferência distinto do servidor de arquivos e de aplicações da empresa, poderá ser um Pentim II 300 Mhz, um RISC Sun, Silicon Graphics ou outro; com 64 MB ou mais de memória, o mínimo de 2 GB de disco, etc.

O Sistema Operacional poderá ser o Microsoft Windows NT Server 4.0 com TCP/IP e IIS 4.0; UNIX Solaris, SGI IRIX; NetWare 4.12 com IntraNetWare; etc.


Como é feita a conexão com a Internet ?

Como vimos a Intranet pode ser utilizada apenas para acesso dentro da corporação, porém se a empresa desejar conectar-se remotamente à outras Intranets, pode se valer de uma Rede de Longa Distância (WAN - Wide Area Network) própria, com custos relativamente altos; pode utilizar a RENPAC - Rede Nacional de Pacotes da Embratel, de médio custo; ou ainda a Internet, de baixo custo com uma boa relação custo/benefício. A Net DS, nestes casos, recomenda um estudo apropriado para verificar qual é a melhor forma de conexão.

No caso de conexão com a Internet, temos ainda duas opções principais:

conexão direta com a espinha dorsal (backbone) da Internet via Embratel, RNP, ..., com alta performance, porém com
custo elevado;
ou conexão via Provedor de Acesso Internet (ISP);

No primeiro caso a conexão ao backbone se faz através de um roteador conectado a um canal dedicado.

No segundo caso utilizaremos um microcomputador, dedicado ou não, como intercambiador (gateway proxy), que ligado à rede local, também se conecta à Internet com linha dedicada ou telefônica comum via provedor de acesso.

Um profissional de consultoria da Net DS poderá auxiliar no estudo e escolha da melhor forma de conexão, além disso, a presença deste tipo de profissional auxiliará na formação da cultura Internet necessária à empresa antes da integração da sua rede e suas informações com a Internet.


Como é feita a segurança na conexão com a Internet?

A confidencialidade dos dados da empresa é de extrema relevância num projeto de Intranet, o qual deve estar em
conformidade com a política de segurança da corporação.

Quando uma empresa se conecta à Internet, todos os seus funcionários podem, confortavelmente e ao mesmo tempo, acessarem a Internet. Da mesma forma, qualquer pessoa ou empresa conectada a Internet pode também acessar os dados da empresa em questão, incluindo seus clientes e concorrentes. Surge portanto a necessidade de controlar o acesso à rede de
dados, separando o que se deseja que seja público do que se quer manter sob acesso restrito.

Num projeto Intranet, a proteção ou restrição de acesso aos dados é vital e é feita através de um mecanismo ou ferramenta conhecido como porta fogo (FireWall).

O FireWall é uma combinação de Hardware e Software, com características tais como filtros de endereçamento, isolação rede local x remota, criptografia, autenticação, entre outras. Podem ser implementados parcialmente em roteadores, ou em sua totalidade em microcomputadores e até mesmo equipamentos dedicados. Existem diversos produtos no mercado para Windows NT, Unix, etc. e tem preços que variam de R$ 3.000 a R$ 30.000.


Quais os padrões utilizados na Intranet ?

WWW - World Wide Web

O crescimento explosivo da Internet ocorreu devido a capacidade de compartilhamento de informação da World Wide Web (WWW).

Esta tecnologia baseada em padrões fornece duas capacidades chaves:
1 - Permite que "páginas" de informação contendo diversos tipos de dados: texto, gráficos, áudio, vídeo serem compartilhados através de qualquer rede baseada nos protocolos TCP/IP.

2 - Permite a usuários navegarem de página em página simplesmente "clicando" nos "links de hipertexto" exibidos na tela.

Este "surfar na rede" é tão simples que pode ser aprendido e usado por qualquer usuário em questões de minutos.

Tais benefícios de compartilhamento da informação fornecidos pela tecnologia Web, estão sendo adaptados rapidamente por organizações que planejam criar sua própria "Intranet".


Padrões para transmissão da Informação

A tecnologia Web é baseada em três padrões que governam a interação entre um Web Browser no PC do usuários, um Web Server que contém as páginas de informações, e programas diversos que geram dinamicamente informações a serem apresentadas ao usuário:

1) HTML - Hypertext Markup Language, define como as páginas de informação são descritas, e são usadas pelo Web Browser para determinar como a informação deve ser apresentada ao usuário.

2) HTTP - Hypertext Transport Protocol, descreve como as páginas de informação e outros objetos são intercambiados entre o Web Browser e o Web Server.

3) CGI - Common Gateway Interface, descreve como programas externos podem trocar informações dinamicamente com o Web Server, gerando páginas para o Web Browser.

Estes padrões fornecem grande flexibilidade para novos tipos de dados a serem compartilhados, tais como linguagens scripts, Java, objetos tridimensionais de realidade virtual ou VRML, etc.




Termos técnicos :


Internet

1. Com inicial maiúscula, significa a "rede das redes". Originalmente criada nos EUA, tornou-se uma associação mundial de redes interligadas, em mais de 70 países.
Os computadores utilizam a arquitetura de protocolos de comunicação TCP/IP. Originalmente desenvolvida para o exército americano, hoje é utilizada em grande parte para fins acadêmicos e comerciais. Provê transferência de arquivos, login remoto, correio eletrônico, news e outros serviços;
2. Com inicial minúscula significa genericamente uma coleção de redes locais e/ou de longa distância, interligadas por pontes, roteadores e/ou gateways.

IP (Internet Protocol)

Protocolo responsável pelo roteamento de pacotes entre dois sistemas que utilizam a família de protocolos TCP/IP desenvolvida e usada na Internet. É o mais importante dos protocolos em que a Internet é baseada.

Intranet

São redes corporativas que se utilizam da tecnologia e infra-extrutura de comunicação de dados da Internet. São utilizadas na comunicação interna da própria empresa e/ou comunicação com outras empresas.

Extranet


O que é Intranet? O que é Extranet? Muito tem se dito sobre Intranet e Extranet, mas o que são na realidade ? Para quem é útil? Será que eu, ou minha empresa devemos investir a fim de possuirmos uma Intranet e/ou Extranet?
Antes de falarmos sobre Intranet e Extranet temos que entender perfeitamente o que é Internet.
Internet, apenas para refrescar a nossa memória, é simplesmente a interligação física de milhões (senão bilhões) de computadores ao redor do mundo, todos fazendo parte de uma única rede.
Lembrando que Internet é a rede, fisicamente falando e não os aplicativos que rodam nela.
Com a Internet muitas aplicações e serviços são disponibilizados, tal como a WorldWideWeb, que é um dos mais famosos serviços da Internet. A WorldWideWeb ou WWW é composta por páginas produzidas em liguagem HTML que possuem imagens, textos, sons, que rodam aplicativos e, com isto, geram muitos serviços.
A Intranet nada mais é do que rodar uma pequena "WorldWideWeb" na sua "Internet" local. Em outras palavras, é habilitar a rede local de computadores de sua empresa, a fim de que possa existir nela uma WEB. Mas para que é útil? É util, por vários motivos:
Você pode disponibilizar informações das mais diversas para seus funcionários ao clique de um botão do mouse. Não há necessidade de cursos ou treinamentos demorados, pois tudo é intuitivo e simples de se navegar e entender. Hoje pode-se até mesmo criar aplicações em banco de dados ou java, de forma que todos, ou apenas alguns, tenham acesso a tais informações. Outra vantagem é que não se precisa comprar licenças ou clientes para cada usuário que for acessar tais informações, pois cada um irá usar o seu próprio browser, o mesmo que se usa para navegar na Internet. Veja alguns exemplos de aplicações que podem ser usadas numa Intranet:

Lista de ramais telefônicos internos
Lista telefônica geral com níveis de acesso
Controle de tarefas pessoal, por departamento ou até mesmo para toda empresa.
Um banco de dados com dados de cada funcionário, incluindo foto e se desejar até mesmo som
Tabelas de preços de seus produtos on-line
Páginas informativas sobre este ou aquele produto que vende, ou que usa com frequência
Informações gerais para funcionários da empresa
Posição das vendas da empresa
Gráfico das vendas da empresa
Controle de estoque, entrada e saída de mercadorias
Formulários em geral
Relatórios em geral como: vendas, entrada ou saída de mercadoria, memoranduns, etc...
Relatórios de visita, controle de chamadas internas
Ou qualquer outra aplicação específica que poderá ser desenvolvida de acordo com as suas necessidades.
A Intranet permite uma rápida comunicação entre qualquer uma das partes da empresa. Além disso as fontes dos programas estão todos praticamente abertos às mudanças e alterações.
Mas qual a real vantagem da Intranet sobre o modo antigo de programação?
Antes da Intranet, você era obrigado a comprar um software do tipo "enlatado" e fazer com que suas necessidades coubessem dentro dele, ou por uma pequena fábula em dinheiro, desenvolver um software específico, esperando meses, às vezes anos, para tê-lo em mãos, e após alguns dias ou meses que o mesmo entrava em funcionamento (o que muitas vezes não acontecia), se descobria que para incluir um detalhe ou observação a mais, era um "parto". Quem já passou por isso sabe do que estamos falando.
Em aplicações desenvolvidas em html, é muito mais simples de se incluir, excluir ou alterar qualquer informação. Adicionar este ou aquele novo serviço, ou necessidade. Além da vantagem de se fazer isto em um prazo muito menor, com um custo bem menor.
Infelizmente, ainda não é possível fazer tudo em html, estamos caminhando para isto, mas garantimos que 90% das aplicações que antes rodavam localmente nas máquinas, hoje podem ser portadas para base em HTML.

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