Microsoft confirma adição de interface para alta definição no Xbox 360
Novas unidades do console incluem tecnologia que permite uma experiência mais fiel de vídeo e áudio em TVs de alta definição
A Microsoft confirmou no final da quarta-feira (08/08) a existência de novas unidades do Xbox 360 que incluem suporte a HDMI (High-Definition Multimedia Interface), tecnologia que permite uma experiência mais fiel de vídeo e áudio em TVs de alta definição.
As novas máquinas estão nas lojas dos Estados Unidos, coincidindo com a data marcada para a redução de preços do console.
“Sim, estamos oferecendo uma porta HDMI como uma escolha para a experiência dos usuários do Xbox 360 em jogos e entretenimento”, disse um representante da Microsoft à Shacknews, em um comunicado.
“Os varejistas estão introduzindo gradualmente unidades do Xbox 360 com HDMI nos canais para atender a demanda”, ele continuou.
A companhia não quis comentar a adição da porta aos modelos Core mais simples. “Não anunciamos planos para adicionar HDMI ao Xbox 360 Core System", disse o porta-voz. Por enquanto, a funcionalidade só está disponível em modelos Xbox 360 Elite.
A Microsoft é irrelevante
Quem afirma, em entrevista exclusiva ao COMPUTERWORLD, é Linus Torvalds, criador do Linux e do conceito do código aberto, que revolucionou a indústria do software.
O finlandês Linus Torvalds tinha apenas 22 anos quando, em 1991, decidiu compartilhar com amigos e programadores o sistema operacional que havia criado: o Linux. Aquele estudante de ciência da computação da Universidade de Helsinque não imaginava a reviravolta que aquela decisão iria deslanchar no mundo da TI. Nesta entrevista exclusiva feita por e-mail, o guru da comunidade do Software Livre revela as razões que o levaram a abrir seu código-fonte, afirma que a Microsoft é irrelevante e que o futuro pertence ao Código Aberto.
COMPUTERWORLD – O que pretendia quando liberou o Linux pela primeira vez ao público em 1991? Foi por dinheiro?Linus Torvalds – Certamente não foi por dinheiro, já que o copyright original era muito específico com relação a isso. Não era a GPLv2 (General Public License versão 2, a licença usada pelo sistema operacional livre GNU/Linux), mas a minha própria licença: “não custa dinheiro algum, mas você é obrigado a devolver o seu código-fonte”.
CW – Então foi por fama ou por diversão? Você imaginava a revolução que iria desencadear?Torvalds - Não, jamais pensei que o Linux se tornaria tão grande e popular como é hoje, por isso também não foi pela fama. Gostaria de dizer que foi por diversão, e essa é provavelmente a definição mais próxima da verdade, mas seria mais apropriado explicar porque eu gostaria que tivesse sido por diversão. O release propriamente dito não foi algo particularmente divertido, mas o que no fundo eu estava atrás era de feedback e de comentários.
Quando liberei o Linux no outono de 91 (mais precisamente, em 17 de setembro de 1991), eu já vinha programando ao longo de uma boa parte da minha vida, e o fazia por diversão. Mas costumava ter um grande problema programando, qual seja encontrar algo que me empolgasse. Produzi alguns games, mas no fundo nunca me interessei muito em jogar games, portanto na maior parte do tempo eu estava procurando algo interessante, um projeto que fosse relevante para mim, por isso continuei programando.
É nesse ponto que aconteceu o “release público”. Eu esperava que as pessoas me contassem o que achavam que precisava de aprimoramento e o que era bom, tornando assim o projeto mais interessante para mim. Se eu não o tivesse tornado público, provavelmente teria continuado a usá-lo eu mesmo, e acabaria por procurar um novo projeto no qual trabalhar. Mas o que aconteceu foi maravilhoso. Estou trabalhando com o Linux há 16 anos e ele ainda me empolga, exatamente porque o tornei disponível ao público e pedi seu feedback.
Série de Reportagens: Carreira em 2012
Só a título de uma nota de rodapé: o “release público” aconteceu em parte porque era a coisa mais natural a fazer. Exatamente porque eu jamais planejei fazer um release comercial – não foi por isso que comecei a trabalhar no Linux nem é o tipo de coisa que me empolga – e porque usava programas de código-fonte aberto, era a coisa mais natural a fazer. Por tudo isso, não foi de fato uma grande decisão. Havia uns conhecidos que estavam interessados em sistemas operacionais, portanto torná-lo público era o mais óbvio a fazer
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