O que vem por aí
No início de janeiro, Los Angeles, nos EUA, foi invadida pelo que há de mais moderno no mundo da tecnologia. Entre os dias 9 e 12, a cidade sediou a Consumer Electronics Show, que apresentou novos produtos de fabricantes como Sony e Microsoft. Ainda sem data para entrar no mercado, alguns aparelhos são mais curiosos do que práticos, como o simpático robô ER2 da Evolution Robotics (à esq.), que dança enquanto transmite áudio e vídeo.
Outros produtos mostram tendências que podem vir para ficar, como a filmadora da Sony que grava em DVD (à dir.), ainda sem preço definido. A feira também apresentou ímãs de geladeira que podem receber propaganda e imagens por meio de FM, e um teclado sem teclas que promete diminuir os riscos da lesão por esforço repetitivo.
Vigilância do clima
A Antártida e o Ártico serão monitorados do espaço. No domingo 12, a Nasa, agência espacial americana, colocou em órbita o satélite ICESat, que deverá fornecer aos cientistas os melhores dados sobre o derretimento das calotas polares do planeta. A Agência Espacial Européia, no entanto, não teve a mesma sorte. Sua missão Rosetta, que deveria lançar uma sonda espacial para pousar em um cometa, foi adiada por dois anos e meio. Segundo os pesquisadores, o motivo é a falta de segurança do foguete que a colocaria em órbita, o Ariane 5, que apresentou problemas no final do ano passado.
Fumaça à vista
A Rússia deu uma má notícia aos ambientalistas ao afirmar, na semana passada, que não deve ratificar tão cedo o protocolo de Kyoto,acordo que prevê a redução da emissão de gases que aumentamo efeito estufa e, em consequência, contribuem para o aquecimentodo planeta. Sem a sua participação, o acordo não tem o número suficiente de países adeptos para que entre em vigor. No ano passado,a Rússia havia se mostrado disposta a ratificar o protocolo. Agora,no entanto, o principal problema admitido é o econômico: o país, responsável por 17% das emissões mundiais, ainda não estariapronto para arcar com os custos da redução.
Show de bola
Quem acredita que o golfe não tem nenhuma semelhança com o futebol deverá rever os seus conceitos. A Penalty acabou de lançar no mercado a bola Precision (ao lado), que utiliza uma tecnologia semelhante à das bolas de golfe, esporte em que a precisão é fundamental. A Precision tem em sua camada externa cerca de duas mil cavidades que prometem diminuir a interferência do vento na sua trajetória. Além disso, a fabricante garante maior maciez e elasticidade. Com a aprovação da Fifa, a Precision será a bola oficial dos campeonatos estaduais de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul. Seu preço está estimado em R$ 200.
Pedra fundamental
Cientistas israelenses anunciaram a descoberta de uma pedra com inscrições do século 9 a.C. que pode ter sido parte do lendário Templo de Salomão, citado no Antigo Testamento. O artefato, descoberto na região do Monte do Templo, em Jerusalém, e vendido a um colecionador israelense, contém inscrições no alfabeto fenício, povo que habitava a região do atual Líbano. Segundo os pesquisadores, do Serviço Geológico de Israel, o trecho decifrado contém instruções para reparos do edifício. Novos estudos ainda devem confirmar a importância da descoberta.
NOVO DESIGNMICROS COM CARA DE SÉCULO 21
SÃO PAULO – Não é exagero dizer que a Apple inaugurou uma nova era de computadores. Desde que os simpáticos iMacs entraram em cena, não param de surgir impressoras, scanners, filtros de linha, no-breaks e outros equipamentos coloridos para combinar com o micro. A mescla de cor, potência e personalidade nas máquinas da Apple causou um verdadeiro frisson entre os usuários domésticos e mexeu com os brios da concorrência – que chegou a clonar o design do computador, sem medo de passar por processos judiciais.

Mas, depois de aprender a lição da Apple, os fabricantes estão percebendo que não basta ter cores e formas bonitinhas. Para chamar a atenção do consumidor e se destacar entre os concorrentes, é preciso inovar (inclusive no preço). Essa é a filosofia da coreana Daewoo Computers, presente em 165 países, com filial brasileira em São Paulo e uma unidade de produção em Manaus.
A marca é mais conhecida entre os usuários de notebooks. Mas a empresa quer ganhar espaço no mercado SoHo, de pequenas empresas e uso pessoal, com a nova linha de desktops Qríum. À exceção do Pro2000, que é a cara de um PC comum (mas com uma configuração respeitável), são três modelos de computadores com formas nada convencionais, curvas onde antes havia retas, cores, processadores rápidos, teclados inteligentes, além de funções e públicos bem diferentes.
Os moderninhos da linha Qríum, apresentados na última semana, durante a feira do Comdex, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, são o AIO, o Neteen e o Argo. Os dois últimos só começam a ser vendidos no Brasil daqui a três semanas. Dos três, o único que ainda lembra o iMac é o AIO, porque a CPU vem acoplada ao monitor, como uma peça única. As diferenças estão na cor sólida, ao invés de translúcida, no drive para disquetes de 1,44 (que o da Apple não tem) e na configuração do micro.
O AIO vem com chip Pentium III de 650 MHz ou 700 MHz ( com soquete do tipo 370 PPGA e memória cache on-chip de 256 KB), tem 64 MB DIMM de RAM que podem ser expandidos até 256 MB, duas opções de HD (10 GB ou 15 GB), placa de vídeo VGA Trident Blade 3D, opção de instalação de placa de rede, monitor de 15 polegadas, fax/modem de 56 Kbps, alto-falantes internos, microfone embutido, placa de som Trident 4D, CD-ROM com velocidade de 24X e traz o Windows 98 SE, em português. Custa R$ 2.890.
PEQUENO – O Neteen, ainda sem preço de mercado definido, é o ‘baby’ da família dos desktops Daewoo, como bem define o gerente comercial da empresa no País, Rogério Luís Silva. Isso por causa do tamanho da máquina, que chega a ser confundida com uma base de liqüidificador, um aparelho de som portátil ou até um estabilizador. São 22,5 centímetros de altura e 20 centímetros de largura, aproximadamente. Apesar da arquitetura customizada, o Neteen vem com processador Pentium III de 733 MHz (também com soquete de 370 PPGA e 256 KB de memória cache), 64 MB de RAM, HD de 16 GB, placa de vídeo VGA Intel 3D, placa de fax/modem de 56 Kbps, CD-ROM 24X Slim, placa de som Intel Áudio Stereo PCI, alto-falantes internos, teclado com atalhos especiais e duas conexões USB (como todos os equipamentos da linha) que permitem tirar e instalar novos periféricos no PC sem que seja preciso desligar ou reiniciar a máquina.
A grande desvantagem do Neteen é que o flop para disquete de 1,44, assim como a fonte de energia, gravadores de CD ou qualquer outro equipamento, é um acessório de instalação externa – até porque o gabinete fashion do Neteen não dá espaço para colocar o drive interno. Mas é um probleminha contornado pelas portas USB. O monitor também é opcional. A recomendação é que seja o tela plana LCD da Daewoo, com tamanhos que variam de 12,3 a 15 polegadas e que custam de R$ 700 a R$ 1.900.

O Argo é a antiga CPU de computador com novo design. Tem a mesma configuração do Neteen, mas já vem com flop de 1,44 para disquete. O preço para o consumidor brasileiro está sendo discutido entre a filial paulista e a matriz da empresa, na Coréia. Apesar da indefinição, a exibição dos três modelos provocou um alvoroço entre os representantes de revendas que visitaram o Anhembi, entre a terça e a sexta-feira da semana passada. “Em três dias, fechamos mais de 400 contratos com revendas de todo o País”, revela Rogério Silva.
O assédio confirma a expectativa da Daewoo brasileira, que pretende vender nove mil máquinas Qríum, por mês. Em Pernambuco, pelo menos duas revendas estarão comercializando os produtos: a InfoSeven, de Jaboatão dos Guararapes, e a CellTrônica, de Petrolina. “Nós queremos tirar a CPU do chão e levar para a mesa, criando um ambiente de trabalho mais harmônico e acessível para o usuário”, diz o gerente comercial da Daewoo.
No que depender de figuras como o instrutor de informática educacional paraense Rui Cardoso Almeida, 27 anos, a Daewoo e outras empresas que resolveram inovar nos seus computadores e acessórios vão longe. Rui mora na cidade de Porto Trombetas, longe dos grandes centros e até da capital de seu estado – para chegar a Belém são quatro dias de viagem de barco ou duas horas de avião. Mas, quando resolveu trocar de computador, há uns três meses, varreu a Internet atrás de um monitor colorido e terminou sendo o primeiro brasileiro a comprar um da linha Fashion, da Samsung, que só no início deste mês começou a aparecer nas lojas.
“Eu comprei um micro e queria um monitor que ficasse diferente, com área visível maior, e que me desse estímulo. Quem trabalha com informática e passa o dia na frente de um computador precisa disso. Aí, eu comecei a navegar pelos sites das empresas, achei o Fashion, que tinha acabado de ser lançado somente na Internet, e comprei por mais ou menos R$ 850”, conta o paraense. “Um computador é como carro. Você não compra um todos os dias e, por isso, é preciso fazer uma boa compra, que estimule a trabalhar", conclui o instrutor.
Sites relacionados
http://www.apple.com.br/ www.daewoocomputers.com.br http://samsungeletronics.com
Que a tecnologia anda rápido, todos estamos cansados de saber. Mas vocês já pararam pra pensar o tantão de coisas que nossos filhos nem vão sonhar que existiram? Quando eles se derem por gente, a maioria desses aparelhos e peças vão ser acervo de museu.
Telefone de discar - quem é que tem isso ainda?
Televisão sem controle remoto - aposto que vocês já tiveram uma, que a gente tinha que levantar do sofá pra trocar o canal, aumentar o volume, etc.
Rádio com dial - era um tal de vira pra cá e vira pra lá, até acertar a frequência certinha da rádio! Agora é tão mais fácil, só apertar o botão e voilá.
Máquina de escrever - essa, nem eu usei direito!
Máquina fotográfica com filme - depois da digital, a minha analógica deve estar até com teia! Outro dia fui mexer nela, o zíper do estojo nem abria direito.
Disquete - ainda em uso, mas acredito que em alguns anos vai ser tudo pen drive.
Vídeo-cassete - bem, ainda não tenho DVD, mas também não tenho mais vídeo.
Fita cassete - joguei as minhas todas fora faz tempo. Agora é tudo CD, e no futuro só tocadores de MP3.
Celular tijolão - eu já tive um.
E você? Lembra de mais alguma coisa que não está na minha lista?
Os jogos eletrônicos são considerados uma das mais expressivas práticas de entretenimento do século 21. A paixão pela essência criativa e divertida dos jogos e o mercado bilionário que representam têm despertado o interesse de um número crescente de pessoas. Cada vez mais populares, os jogos têm conquistado públicos de todos os gêneros e idades, criando novos desafios para os profissionais da área. Esses desafios estão sempre presentes quando se busca a criação de uma experiência interativa que faça as pessoas terem um alto grau de diversão. É importante analisar a influência do tema, das possibilidades de interação e dos recursos visuais e sonoros na qualidade de um jogo para assim compreender aquilo que, para muitos, é um verdadeiro mistério: o processo de desenvolvimento dos jogos eletrônicos. Este livro tem como objetivo ajudá-lo a compreender este processo e a dar os primeiros passos na construção efetiva de um jogo eletrônico em duas dimensões, utilizando a Nology Game Library como ferramenta de desenvolvimento. Com um vasto conteúdo de informações teóricas e exemplos práticos, esta obra proporciona ao leitor conhecimentos valiosos produzidos por profissionais brasileiros que trabalham na produção de jogos. Assuntos abordados neste livro: - Conceitos básicos dos jogos eletrônicos.- Visão geral das empresas de jogos.- Planejamento e etapas de desenvolvimento de um jogo.- Estratégias para atender aos desejos e às expectativas dos jogadores.- Definição do padrão de programação para um código limpo e legível.- Construção da arquitetura de um jogo.- Programação básica dos jogos.- Programação de efeitos gráficos, cenários e animações.- Programação de entrada, efeitos sonoros e de música.- Representação de fenômenos físicos nos jogos.- Programação completa de um protótipo de jogo.A quem se destina? Destina-se a estudantes e profissionais da área de tecnologia da informação com conhecimentos de programação C++ e orientação a objetos que objetivam dar os primeiros passos em direção à construção efetiva de jogos eletrônicos. Você utilizará uma biblioteca de programação exclusiva para desenvolver seu jogo! Todo o código-fonte utilizado no livro está disponível para download no site da Novatec.
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